Joana Franco é licenciada em dança (2019) e mestre em criação coreográfica (2023). Nos últimos tempos, tem-se interessado pela coreografia, sobretudo como matéria de estudo de corpos em movimento, em maior ou menor aproximação à dança. O seu trabalho é caracterizado por uma prática multidisciplinar voltada para si mesma, onde as matérias e os dispositivos funcionam simultaneamente como objeto de interesse e suporte artístico.
O interesse pela investigação artística, bem como pelo cruzamento entre a coreografia, a composição, a lógica e a programação, tem pautado o seu mais recente trabalho. Destaca o projeto Kaput!, no qual desenvolveu um protótipo de ‘toda a coreografia’, a partir de uma proposta de conceção sintética do corpo enquanto entidade espacial.
Biografia
Conclui a Licenciatura em Dança (Escola Superior de Dança, 2019) e o Mestrado em Criação Coreográfica e Práticas Profissionais, com o projeto final Kaput! e a dissertação Kaput!: um protótipo de toda a coreografia (ESD, 2023).
No âmbito da criação de dança e performance, destaca a colaboração com Lara Maia em projetos como encontros corporais (2019), Bjs (2021) e Pose (2022), bem como as interações performativas com as exposições Mão-de-Obra de António Bolota (Culturgest, 2021) e Moldada na Escuridão de Hugo Canoilas (Fundação Calouste Gulbenkian, 2022).
Fruto do interesse pela investigação artística, escreve um artigo sobre o trabalho do coletivo TETO, publicado na revista RIACT Nº5 (2022), e integra os projetos Criação Coreográfica – Processo, Registo e Análise (Instituto Politécnico de Lisboa, 2022) e Ghost Dance: A methodology to analyse dance movement in interaction with virtual reality (CICANT – Universidade Lusófona, INET-md, 2024).
No cruzamento entre a coreografia, o design e as tecnologias digitais, desenvolveu Kaput! (laboratório coreo-gráfico) (2024), uma exposição de objetos coreográficos interativos, Coreografias de Bolso – dance it yourself (2021), uma ferramenta de produção aleatória de coreografias, e dança no limbo: o corpo híbrido (2020), uma experiência RV para improvisação em dança.
Associou-se à Culturgest na conceção de projetos participativos como Bal Moderne (2023), Qual o Futuro
da Instituição Cultural? (2023) e Tempestade Mental (2024).
Para além disso, trabalha nas áreas de design de comunicação e desenvolvimento web para o setor cultural. É autora das capas de álbuns de projetos musicais de António Carvalho, Biloba, Duarte Ventura e Estela Alexandre. Colabora frequentemente com Unidades de Investigação do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa em materiais para comunicação de projetos e eventos.
Contactos
email: joana.ribeiro.franco@gmail.com
instagram: @j.oanafranco
Fotografias





