Não há tempo – apenas evolução dos corpos e das formas, em loop. Há tempo (talvez) para ficar, e olhar.
Estamos três – nós e a caixa. Pessoas descontinuam. Permanecem. Leem. Apreendem. Ideiam, a partir das transições corporais e das imagens que vão ficando na memória.
As imagens existem, em movimento. As tensões corporais surgem, a seguir. E as leituras ficam, consequentemente.
A partilha do espaço resulta numa convergência e consequente tensão espacial.
O desenho do corpo e o seu recorte são realçados através da pausa viva.
Por meio de ritmos e composições visuais, assentes no contraste entre a organicidade das formas do corpo humano e os limites geométricos do objeto, a ideia de duplo é recortada pelos (des)níveis, os limites e as superfícies que permanecem.
encontros corporais parte de uma das secções da peça encontros corporais : exposição temporária, transformando-se numa performance duracional. O formato de apresentação, geralmente em contexto de exposição, permite que a experiência de contacto com a obra seja definida pela tomada de decisão de cada elemento do público, desde a duração da contemplação, à deslocação espacial.
criação e performance
Joana Franco & Lara Maia
Fábrica do Braço de Prata
1ª Bienal da Fábrica
novembro 2019
fotografia
Joaquim Leal
Fábrica Nortada
Emerge Porto
outubro 2020
fotografia
Clarisse Rangel



novembro 2019


outubro 2020